Há 2 grandes desafios para o Kids Dive. O primeiro é investir nas pessoas que fazem parte da equipa e que têm dado tudo pelo projeto. Ou seja, queremos que um projeto que fala de sustentabilidade seja ele próprio sustentável para que daqui a 10 anos continuemos a fazer o Kids Dive em Portugal.
O outro desafio é explicar a todos que este é um projeto educativo e não uma ocupação de tempos livres (OTL). Não estamos a desconsiderar os OTL’s e ficamos imensamente felizes por sermos contactados por tantos particulares que nos perguntam como podem inscrever os filhos no Kids Dive. Mas como investigadores universitários em primeiro lugar, temos que fazer opções.
E há uma razão para funcionarmos sempre com 3 pilares de suporte: 1) a Academia; 2) as Escolas; 3) as Autarquias locais. Com esta geometria envolvemos, em primeira linha, alunos e professores, em segunda linha, as escolas e a família e, em terceira linha, as autarquias e as decisões futuras por políticas mais sustentáveis. Acreditamos que esta interligação institucional poderá vir a revelar-se extremamente profícuo.
Mas estes são desafios de execução ou logísticos deste e de outros projetos com características semelhantes. O principal desafio do Kids Dive é ir além da transmissão de conhecimentos e conseguir alterar comportamentos. E quando o conseguirmos fazer vamos querer ir além disso e contribuir para gerações azuis cada vez mais exigentes e participativas. Assumimos que esta nossa ambição é muito grande, mas haverá outra forma de enfrentar os desafios que se perfilam à nossa frente?